Valorização do Folclore | Não vender “gato por lebre”!
No nº 14 da revista “ Panorama ” (Abril de 1943) alguém escreveu, com o título: " Valorização do Folclore ": “A última batalha da nossa campanha deve consistir na valorização turística daquele folclore que está compreendido em cada uma das zonas. O turista, acima de tudo, é um esfomeado de pitoresco, um caçador de coisas diferentes, de novas sensações e visões. Ora, Portugal é um cofre de velhas e coloridas coisas que não são difíceis de trazer à superfície, flauta rústica onde dormem velhos ritmos e melodias e um dos mais sugestivos guarda-roupas da Europa. Medite-se, por exemplo, no interesse turístico mantido pelo Minho através dos trajos sempre frescos das suas raparigas, dos seus grupos de cantadores e de cantadeiras... Vamos, pois, para a valorização do folclore nacional, através de concursos de trajos, arranjo das habitações rústicas, das canções populares etc., etc... Mas cautela, muita cautela com o perigo dos ranchos aperaltados, muito finos, com pandei